terça-feira, 23 de agosto de 2016

A previsão do tempo segundo a Big Data.

Não confia na previsão do tempo? A Big Data para mudar isso.

Fonte: http://cdn01.androidauthority.net/wp-content/uploads/2013/05/weather-signal.jpg

Já ouviu falar do WeatherSignal? Ele é um app que usa os diversos sensores dos smartphones - que medem luz, humidade e temperatura, entre outras coisas – para mapear leituras atmosféricas. Os dados coletados pelos aparelhos vão para a Big Data e a partir da análise deles é feita a previsão.

É claro, quanto mais usuários enviam informações, mais dados entram nas estatísticas e mais precisa fica a previsão. Por isso, quanto mais pessoas contribuírem, melhor.

Felizmente, também temos outras fontes de informações que irão melhorar a meteorologia no futuro. Graças a outro tipo de tecnologia que será cada vez mais presente, a Internet of Things (IoT) ou internet das coisas, não só os smartphones irão dar sua contribuição, como também os carros, casas, prédios e todo tipo de sensor colocado ao ar livre que transformarão cidades em smart cities, irão também enviar dados que serão reunidos e analisados através da Big Data e tornarão muito mais precisa a previsão do tempo.

Não iremos chegar ao nível de De Volta para o Futuro parte 2, mas teremos algo muito mais confiável do que a loteria que é a meteorologia hoje.

Fonte: https://farm6.staticflickr.com/5745/22174049100_e5764ca12e_o.gif


Fontes:

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Big Data: o segredo do sucesso de House of Cards

Fonte: http://www.christiantoday.com/


A big data é muito importante para a Netflix. Através da análise dos dados ela faz recomendações de conteúdos de sua biblioteca para o usuário. Entretanto, o seu uso vai muito além disso: é possível também prever se algo ainda não produzido fará sucesso no futuro.

Kevin Spacey era um ator muito popular entre os usuários da Netflix. Também havia uma outra boa parcela que gosta muito dos filmes dirigidos por David Fincher. A série britânica House of Cards – cujos dois primeiros episódios, dirigidos por Fincher, determinaram o tom da série - despertava interesse de uma parte razoável dos usuários. Ao cruzar os dados, os analistas identificaram que a interseção desses três grupos resultava em um outro bem grande.

O uso da Big Data não para por aí. House of Cards não teve apenas um trailer, mas vários, que eram exibidos de acordo com o perfil do usuário. Para os fãs de Kevin Spacey era exibido o trailer que tinha mais cenas dele. Quem gostava de conteúdo protagonizado mulheres via uma versão que destacava as personagens femininas e assim por diante.

Hoje, House of Cards é um dos principais conteúdos da Netflix e uma das séries mais populares do momento. Tudo isso graças à análise correta dos dados da Big Data



Fontes:
http://thenextweb.com/insider/2016/03/20/data-inspires-creativity/#gref
http://www.nytimes.com/2013/02/25/business/media/for-house-of-cards-using-big-data-to-guarantee-its-popularity.html?_r=0



domingo, 14 de agosto de 2016

Shazam e o futuro da música.

Já escutou alguma música que você gostou e queria ouvir de novo, mas não sabia o nome do artista? A solução para o seu problema pode ser um aplicativo chamado Shazam. Basta apertar um botão e ele te diz o nome da música, o artista e onde escutar, entre outras informações. Isso é possível pois ele vasculha a big data em busca daquela música.

Fonte: http://s3.amazonaws.com/digitaltrends-uploads-prod/2013/07/shazam-app-iphone.jpg


Toda vez que alguém usa o Shazam, informações como localização do usuário, música buscada e histórico de busca são coletadas. Ao cruzar esses dados, é possível prever quem será o novo superstar, qual será o hit do verão e traçar as características em comum dos grandes sucessos. Graças a isso, a indústria fonográfica está passando por uma revolução. Se antes os produtores iam a shows procurar o novo grande artista baseados em feeling e experiência, agora fazem o mesmo através do computador baseados em análises de dados. Os compositores compõem baseados em padrões musicais observados nos últimos grandes hits.

Dessa forma, nós também podemos facilmente prever o futuro da indústria fonográfica e dizer que ela tende a aumentar o uso da big data para moldar o que a gente vai ouvir nos próximos anos ou até, quem sabe, décadas.



Fonte:
https://www.theguardian.com/technology/datablog/2013/dec/10/shazam-big-data-prediction-breakthrough-music-artists
https://www.youtube.com/watch?v=R-LTyevbcgo



Como funcionam as recomendações e anúncios na internet?

Fonte: http://www.feedster.com/wp-content/uploads/2016/07/F13.jpg


Já reparou que todos os sites de e-comerce te sugerem produtos? Já pensou em como eles decidem o que recomendar? Provavelmente você já reparou que é baseado nos produtos que você visitou recentemente, mas existe muito mais por trás disso do que você pensa.

Toda vez que você acessa um site de compras, toda sua atividade é registrada. Não apenas compras e visitas, mas também tempo de permanência em cada página, como você chegou no site, navegador e tipo de aparelho usado, entre outras coisas.

Todas as informações coletadas são armazenadas na big data. Eles são então cruzados e analisados para para que, baseada neles, a empresa possa traçar estratégias para atender suas metas. Isso inclui não apenas te fazer uma recomendação, mas também modificar o layout do site de acordo com o uso dos clientes para melhorar sua navegabilidade e posicionar conteúdo em lugares estratégicos para que possam ser visualizados da forma desejada pela empresa. O setor de marketing pode construir um calendário de promoções que vai além das datas comemorativas como dia dos pais e incluir promoções de produtos específicos em datas específicas, além de saber como tornar essas promoções mais efetivas e por quanto vender os produtos.

Ao analisar não só seu comportamento de consumo, mas também o de muitos outros usuários, é possível traçar relações. Por exemplo, pessoas que gostam de Friends também gostam de How I Met Your Mother, logo, se você se encaixa no primeiro caso, a Amazon vai te recomendar um box e a Netflix vai sugerir que você assista How I Met Your Mother. O mesmo acontece com Spotify, Youtube e outros do tipo. O Facebook Ads funciona de forma semelhante, mas nele as empresas têm que pagar para terem suas páginas, publicações e anúncios promovidos.

Da mesma forma funciona a publicidade online. Baseado na sua busca, o Google Ads apresenta links patrocinados. Ao pesquisar All Star, por exemplo, os primeiros links vão ser de lojas que vendem calçados. Ao clicar, você será direcionado para a página escolhida pelo anunciante e ele pagará um valor predeterminado pelo buscador.

Da próxima vez que você receber uma recomendação ou ver publicidade online, lembre-se que o que está sendo mostrado é baseado no seu comportamento na rede em relação ao de milhões de outras pessoas armazenados na big data e que é melhor ver anúncios de produtos ou serviços nos quais você está interessado do que dos quais você não está.



Fonte: