UFSystems
Esse espaço foi criado para postagens de assuntos e matérias relacionados à fundamentos de computação e tecnologia.
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
Slide do seminário
Marcadores:
algoritmos,
Big data,
lógica de programação
terça-feira, 6 de setembro de 2016
Estrutura de Dados
Estrutura de dados é o método de armazenamento de dados, de forma lógica e organizada em um computador, para que possam ser usados de modo eficiente.
O algoritmos manipulam dados. Quando esses dados estão organizados de maneira coerente, trata-se de uma estrutura de dados.
A organização e o método é que conferem singularidade a cada estrutura de dados.
Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABga0AB/engenharia-software-06
Os dados podem ser organizados em tipos primitivos de dados ou estrutura de dados.
Os tipos primitivos de dados são comumente divididos em quatro categorias: inteiro, real, lógico e texto. As estruturas de dados são varias, sendo as mais conhecidas: vetores, pilha, fila. lista, árvores e grafos.
Bibliografia:
•http://www.ime.usp.br/~pf/estruturas-de-dados/
•http://www.dca.fee.unicamp.br/cursos/EA876/apostila/HTML/node10.html
•http://www.ft.unicamp.br/liag/siteEd/
•http://www.inf.puc-rio.br/~inf1620/material.html
O algoritmos manipulam dados. Quando esses dados estão organizados de maneira coerente, trata-se de uma estrutura de dados.
A organização e o método é que conferem singularidade a cada estrutura de dados.
Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABga0AB/engenharia-software-06
Os dados podem ser organizados em tipos primitivos de dados ou estrutura de dados.
Os tipos primitivos de dados são comumente divididos em quatro categorias: inteiro, real, lógico e texto. As estruturas de dados são varias, sendo as mais conhecidas: vetores, pilha, fila. lista, árvores e grafos.
Bibliografia:
•http://www.ime.usp.br/~pf/estruturas-de-dados/
•http://www.dca.fee.unicamp.br/cursos/EA876/apostila/HTML/node10.html
•http://www.ft.unicamp.br/liag/siteEd/
•http://www.inf.puc-rio.br/~inf1620/material.html
terça-feira, 23 de agosto de 2016
A previsão do tempo segundo a Big Data.
Não confia na previsão do tempo? A Big Data para mudar isso.
Já ouviu falar do WeatherSignal? Ele é um app que usa os diversos sensores dos smartphones - que medem luz, humidade e temperatura, entre outras coisas – para mapear leituras atmosféricas. Os dados coletados pelos aparelhos vão para a Big Data e a partir da análise deles é feita a previsão.
É claro, quanto mais usuários enviam informações, mais dados entram nas estatísticas e mais precisa fica a previsão. Por isso, quanto mais pessoas contribuírem, melhor.
Felizmente, também temos outras fontes de informações que irão melhorar a meteorologia no futuro. Graças a outro tipo de tecnologia que será cada vez mais presente, a Internet of Things (IoT) ou internet das coisas, não só os smartphones irão dar sua contribuição, como também os carros, casas, prédios e todo tipo de sensor colocado ao ar livre que transformarão cidades em smart cities, irão também enviar dados que serão reunidos e analisados através da Big Data e tornarão muito mais precisa a previsão do tempo.
Não iremos chegar ao nível de De Volta para o Futuro parte 2, mas teremos algo muito mais confiável do que a loteria que é a meteorologia hoje.
Fonte: http://cdn01.androidauthority.net/wp-content/uploads/2013/05/weather-signal.jpg |
Já ouviu falar do WeatherSignal? Ele é um app que usa os diversos sensores dos smartphones - que medem luz, humidade e temperatura, entre outras coisas – para mapear leituras atmosféricas. Os dados coletados pelos aparelhos vão para a Big Data e a partir da análise deles é feita a previsão.
É claro, quanto mais usuários enviam informações, mais dados entram nas estatísticas e mais precisa fica a previsão. Por isso, quanto mais pessoas contribuírem, melhor.
Felizmente, também temos outras fontes de informações que irão melhorar a meteorologia no futuro. Graças a outro tipo de tecnologia que será cada vez mais presente, a Internet of Things (IoT) ou internet das coisas, não só os smartphones irão dar sua contribuição, como também os carros, casas, prédios e todo tipo de sensor colocado ao ar livre que transformarão cidades em smart cities, irão também enviar dados que serão reunidos e analisados através da Big Data e tornarão muito mais precisa a previsão do tempo.
Não iremos chegar ao nível de De Volta para o Futuro parte 2, mas teremos algo muito mais confiável do que a loteria que é a meteorologia hoje.
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previsão do tempo,
WeatherSignal
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
Big Data: o segredo do sucesso de House of Cards
Fonte: http://www.christiantoday.com/ |
Kevin Spacey era um ator muito popular entre os usuários da Netflix. Também havia uma outra boa parcela que gosta muito dos filmes dirigidos por David Fincher. A série britânica House of Cards – cujos dois primeiros episódios, dirigidos por Fincher, determinaram o tom da série - despertava interesse de uma parte razoável dos usuários. Ao cruzar os dados, os analistas identificaram que a interseção desses três grupos resultava em um outro bem grande.
O uso da Big Data não para por aí. House of Cards não teve apenas um trailer, mas vários, que eram exibidos de acordo com o perfil do usuário. Para os fãs de Kevin Spacey era exibido o trailer que tinha mais cenas dele. Quem gostava de conteúdo protagonizado mulheres via uma versão que destacava as personagens femininas e assim por diante.
Hoje, House of Cards é um dos principais conteúdos da Netflix e uma das séries mais populares do momento. Tudo isso graças à análise correta dos dados da Big Data
Fontes:
http://thenextweb.com/insider/2016/03/20/data-inspires-creativity/#gref
http://www.nytimes.com/2013/02/25/business/media/for-house-of-cards-using-big-data-to-guarantee-its-popularity.html?_r=0
Marcadores:
Big data,
David Fincher,
House of Cards,
Kevin Spacey,
marketing online,
Netflix
domingo, 14 de agosto de 2016
Shazam e o futuro da música.
Já escutou alguma música que você gostou e queria ouvir de novo, mas não sabia o nome do artista? A solução para o seu problema pode ser um aplicativo chamado Shazam. Basta apertar um botão e ele te diz o nome da música, o artista e onde escutar, entre outras informações. Isso é possível pois ele vasculha a big data em busca daquela música.
Toda vez que alguém usa o Shazam, informações como localização do usuário, música buscada e histórico de busca são coletadas. Ao cruzar esses dados, é possível prever quem será o novo superstar, qual será o hit do verão e traçar as características em comum dos grandes sucessos. Graças a isso, a indústria fonográfica está passando por uma revolução. Se antes os produtores iam a shows procurar o novo grande artista baseados em feeling e experiência, agora fazem o mesmo através do computador baseados em análises de dados. Os compositores compõem baseados em padrões musicais observados nos últimos grandes hits.
Dessa forma, nós também podemos facilmente prever o futuro da indústria fonográfica e dizer que ela tende a aumentar o uso da big data para moldar o que a gente vai ouvir nos próximos anos ou até, quem sabe, décadas.
Fonte:
https://www.theguardian.com/technology/datablog/2013/dec/10/shazam-big-data-prediction-breakthrough-music-artists
https://www.youtube.com/watch?v=R-LTyevbcgo
Fonte: http://s3.amazonaws.com/digitaltrends-uploads-prod/2013/07/shazam-app-iphone.jpg |
Toda vez que alguém usa o Shazam, informações como localização do usuário, música buscada e histórico de busca são coletadas. Ao cruzar esses dados, é possível prever quem será o novo superstar, qual será o hit do verão e traçar as características em comum dos grandes sucessos. Graças a isso, a indústria fonográfica está passando por uma revolução. Se antes os produtores iam a shows procurar o novo grande artista baseados em feeling e experiência, agora fazem o mesmo através do computador baseados em análises de dados. Os compositores compõem baseados em padrões musicais observados nos últimos grandes hits.
Dessa forma, nós também podemos facilmente prever o futuro da indústria fonográfica e dizer que ela tende a aumentar o uso da big data para moldar o que a gente vai ouvir nos próximos anos ou até, quem sabe, décadas.
Fonte:
https://www.theguardian.com/technology/datablog/2013/dec/10/shazam-big-data-prediction-breakthrough-music-artists
https://www.youtube.com/watch?v=R-LTyevbcgo
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indústria fonográfica,
música,
Shazam
Como funcionam as recomendações e anúncios na internet?
Fonte: http://www.feedster.com/wp-content/uploads/2016/07/F13.jpg |
Toda vez que você acessa um site de compras, toda sua atividade é registrada. Não apenas compras e visitas, mas também tempo de permanência em cada página, como você chegou no site, navegador e tipo de aparelho usado, entre outras coisas.
Todas as informações coletadas são armazenadas na big data. Eles são então cruzados e analisados para para que, baseada neles, a empresa possa traçar estratégias para atender suas metas. Isso inclui não apenas te fazer uma recomendação, mas também modificar o layout do site de acordo com o uso dos clientes para melhorar sua navegabilidade e posicionar conteúdo em lugares estratégicos para que possam ser visualizados da forma desejada pela empresa. O setor de marketing pode construir um calendário de promoções que vai além das datas comemorativas como dia dos pais e incluir promoções de produtos específicos em datas específicas, além de saber como tornar essas promoções mais efetivas e por quanto vender os produtos.
Ao analisar não só seu comportamento de consumo, mas também o de muitos outros usuários, é possível traçar relações. Por exemplo, pessoas que gostam de Friends também gostam de How I Met Your Mother, logo, se você se encaixa no primeiro caso, a Amazon vai te recomendar um box e a Netflix vai sugerir que você assista How I Met Your Mother. O mesmo acontece com Spotify, Youtube e outros do tipo. O Facebook Ads funciona de forma semelhante, mas nele as empresas têm que pagar para terem suas páginas, publicações e anúncios promovidos.
Da mesma forma funciona a publicidade online. Baseado na sua busca, o Google Ads apresenta links patrocinados. Ao pesquisar All Star, por exemplo, os primeiros links vão ser de lojas que vendem calçados. Ao clicar, você será direcionado para a página escolhida pelo anunciante e ele pagará um valor predeterminado pelo buscador.
Da próxima vez que você receber uma recomendação ou ver publicidade online, lembre-se que o que está sendo mostrado é baseado no seu comportamento na rede em relação ao de milhões de outras pessoas armazenados na big data e que é melhor ver anúncios de produtos ou serviços nos quais você está interessado do que dos quais você não está.
Fonte:
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Big data,
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Facebook ads,
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Netflix,
publicidade online,
Spotify,
Youtube
terça-feira, 26 de julho de 2016
O que é Hadoop?
Fonte: https://www.airpair.com/hadoop/hadoop-expert-patrick-lie |
Voltemos ao nosso exemplo. Você poderia ler os livros de um por um, sozinho. Seria necessário muito tempo para leitura e queimar muitos neurônios para analisar tudo. Uma alternativa seria formar um grupo e dividir o trabalho entre os membros e depois cruzar os resultados que cada um obteve, o que economizaria muito tempo e aumentaria a capacidade de processamento das informações. Esse processo é chamado de MapReduce, que é a junção dos métodos Map() e Reduce().
Suponhamos que nós queremos saber qual foi a temperatura máxima em 5 cidades diferentes em um período de 30 dias. Cada um desses dias gerou uma tabela com a cidade e a temperatura correspondente, que serão distribuídas entre 30 servidores que farão análises individuais e informarão os resultados. O próximo passo (chamado de Shuffle) é organizar os dados e - através do Reduce() - finalmente serão unificados em um único resultado.
Fonte: http://blog.sqlauthority.com/2013/10/09/big-data-buzz-words-what-is-mapreduce-day-7-of-21/ |
Mas onde ficam todos esses dados? Digamos que seu HD tem capacidade de armazenamento de 1Tb, mas você precisa de 10Tb. O que você faz? Poderia simplesmente comprar outros 9 HDs de 1Tb e distribuir seus arquivos. Mas e se quando você precisar de um deles, não conseguir encontrá-lo? Seria melhor então comprar outros 10 HDs de 1 Tb e fazer backup de todos os seus arquivos, pois se algo der errado com um HD, você pode contar com a cópia.
Esse conjunto de HDs garante maior capacidade de armazenamento, maior confiabilidade – devido à existência de cópias dos mesmos arquivos em nodes (HDs) diferentes – e maior velocidade de processamento, pois mais de um node é usado ao mesmo tempo. O Hadoop Distributed File System (HDFS) é esse conjunto de sistemas de armazenamento de dados (cluster).
Juntos, HDFS e MapReduce formam o Hadoop, framework utilizado para armazenamento e processamento de dados da Big Data que é open source, baseado em Java e gerenciado pela Apache Software Foundation. A ideia original veio de dois artigos do Google: Google File System e MapReduce: Simplified Data Processing on Large Clusters. Hadoop recebeu esse nome inspirado no elefante amarelo de brinquedo do filho de Doug Cutting, que junto com Mike Cafarella criou o serviço em 2005 enquanto ainda trabalhavam no Yahoo. Hoje, o Hadoop é utilizado por gigantes como Google, Facebook, Twitter, eBay, Microsoft, IBM e o próprio Yahoo, entre outros.
Fontes:
http://blog.sqlauthority.com/2013/10/09/big-data-buzz-words-what-is-mapreduce-day-7-of-21/
https://www-01.ibm.com/software/data/infosphere/hadoop/mapreduce/
https://en.wikipedia.org/wiki/MapReduce
https://en.wikipedia.org/wiki/Apache_Hadoop
http://www.sas.com/en_my/insights/big-data/hadoop.html
https://www.youtube.com/watch?v=9s-vSeWej1U
http://searchcloudcomputing.techtarget.com/definition/Hadoop
http://www.wired.com/2011/10/how-yahoo-spawned-hadoop/
Esse conjunto de HDs garante maior capacidade de armazenamento, maior confiabilidade – devido à existência de cópias dos mesmos arquivos em nodes (HDs) diferentes – e maior velocidade de processamento, pois mais de um node é usado ao mesmo tempo. O Hadoop Distributed File System (HDFS) é esse conjunto de sistemas de armazenamento de dados (cluster).
Juntos, HDFS e MapReduce formam o Hadoop, framework utilizado para armazenamento e processamento de dados da Big Data que é open source, baseado em Java e gerenciado pela Apache Software Foundation. A ideia original veio de dois artigos do Google: Google File System e MapReduce: Simplified Data Processing on Large Clusters. Hadoop recebeu esse nome inspirado no elefante amarelo de brinquedo do filho de Doug Cutting, que junto com Mike Cafarella criou o serviço em 2005 enquanto ainda trabalhavam no Yahoo. Hoje, o Hadoop é utilizado por gigantes como Google, Facebook, Twitter, eBay, Microsoft, IBM e o próprio Yahoo, entre outros.
Fontes:
http://blog.sqlauthority.com/2013/10/09/big-data-buzz-words-what-is-mapreduce-day-7-of-21/
https://www-01.ibm.com/software/data/infosphere/hadoop/mapreduce/
https://en.wikipedia.org/wiki/MapReduce
https://en.wikipedia.org/wiki/Apache_Hadoop
http://www.sas.com/en_my/insights/big-data/hadoop.html
https://www.youtube.com/watch?v=9s-vSeWej1U
http://searchcloudcomputing.techtarget.com/definition/Hadoop
http://www.wired.com/2011/10/how-yahoo-spawned-hadoop/
Marcadores:
Big data,
cluster,
data warehouse,
Google,
Hadoop,
Hadoop Distributed File System,
HDFS,
MapReduce
O que é Big Data?
Imagine que você tem um diário. Nele você anota diariamente tudo o que você faz e como faz. Atividades, horários, trajetos e tudo mais fica registrado. Com o tempo, qualquer um que ler seu diário terá uma boa ideia de quem você é, como se comporta, o que faz.
Agora imagine que você guarda esse diário em uma biblioteca chamada Big Data que contém os diários de uma boa parte dos 7 bilhões de pessoas que habitam nosso planeta. Quer saber se o Tony Ramos realmente compra carne Friboi? Olhe o histórico de compras dele.
Vamos ser mais ambiciosos. Qual a porcentagem de pessoas que ao comprar goiabada também compram queijo no estado de Goiás? É pra responder questões como essa que a Big Data é utilizada. A soma das informações coletadas é analisada por empresas para entender melhor seu público e a partir daí traçar suas estratégias.
Big Data é qualquer coleção de informações grande demais para ser analisada por meios convencionais. Ela é definida por quatro características chamadas de ‘os quatro Vs’: volume, variedade, velocidade e veracidade.
- Volume é a quantidade de informações.
- Velocidade é a rapidez com que os dados são processados.
- Variedade é a diversidade de informações e suas fontes.
- Veracidade diz respeito a quão relevantes e precisos os dados são.
Fonte: https://www-01.ibm.com/software/data/bigdata/images/4-Vs-of-big-data.jpg |
O objetivo da Big data é gerar valor para as empresas. Através da análise dos dados é possível prever o comportamento do consumidor e do mercado, mapear focos de doenças e fazer uma previsão do tempo mais acurada, ente outras coisas.
Fontes:
http://www.ibmbigdatahub.com/sites/default/files/infographic_file/4-Vs-of-big-data.jpg https://www.youtube.com/watch?v=eVTeAZBYCe8
http://dataconomy.com/the-four-essentials-vs-for-a-big-data-analytics-platform/
http://www1.unece.org/stat/platform/display/bigdata/Classification+of+Types+of+Big+Data
http://www.sas.com/en_th/insights/big-data/what-is-big-data.html
https://www.youtube.com/watch?v=hEFFCKxYbKM
https://www.youtube.com/watch?v=8pHzROP1D-w
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